Encontra-se bastante embriagado. Os seus sentidos já o enganam, já não processa tudo à primeira, responde com silêncio quem o encara. Encontra-se no estado que pretendia. A mente passeia, algures por entre os seus cabelos e o seu odor inebriante. Sabe que o efeito não durará eternamente e que em breve, a mesma mente que se encontra repleta de sonhos e esperanças, se encontrará vazia e ele voltará à sua existência mundana, essa existência que tanto o atormenta.
Precisa fazer algo, precisa de agir, mas não tem coragem. Como pode esperar que ela acredite em si, se ele próprio tem duvidas?
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